quarta-feira, 30 de junho de 2010

LEILÃO DE JULHO/2010 - CARTA DE BONIFÁCIO




José Bonifácio de Andrada e Silva (Santos, 13 de junho de 1763 — Niterói, 6 de abril de 1838) foi um naturalista, estadista e poeta brasileiro. É conhecido pelo epíteto de "Patriarca da Independência".
Pode-se resumir brevemente sua atuação dizendo que foi ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros de janeiro de 1822 a julho de 1823. De início, colocou-se em apoio à regência de D. Pedro de Alcântara. Proclamada a Independência, organizou a ação militar contra os focos de resistência à separação de Portugal, e comandou uma política centralizadora. Durante os debates da Assembléia Constituinte, deu-se o rompimento dele e de seus irmãos Martim Francisco Ribeiro de Andrada e Antônio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva com o imperador. Em 16 de julho de 1823, D. Pedro I demitiu o ministério e José Bonifácio passou à oposição. Após o fechamento da Constituinte, em 11 de novembro de 1823, José Bonifácio foi banido e se exilou na França por seis anos. De volta ao Brasil, e reconciliado com o imperador, assumiu a tutoria de seu filho quando Pedro I abdicou, em 1831. Permaneceu como tutor do futuro imperador até 1833, quando foi demitido pelo governo da Regência.



A imagem reproduzida acima é uma carta de José Bonifácio e integra, entre outros, os lotes do leilão do dia 6 de Julho de 2010, realizado pela Agência de Leiloes. Para mais informações, entre em contato com a agência.



CONTATO

E-mail: atendimento@agenciadeleiloes.com.br
Fone: 51-30615017
Site: Agência de leilões.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

LEILÃO DE JULHO/2010 - OPALINA



Muito apreciadas e valorizadas, as opalinas apareceram na França no ano de 1840, sendo seu primeiro fabricante a cristaleria de Baccarat. Nasceu de um erro da manufatura francesa, pois uma mistura de areias destinada ao fabrico de uma massa de cristal, repentinamente se apresentou com um colorido e decomposição de cor, meio nebuloso, que lembrava a opala, pedra que possui as cores do arco-íris. Daí o nome "Opalina".
Tornando-se moda no período romântico, vamos encontrar neste material os mais diversos objetos: lavatórios, lustres, castiçais, caixas, vidros para perfume, copos, jarros, enfim uma série de peças ornamentais e algumas de utilidade. Além da Baccarat, outras fábricas fizeram cristal de opalina: São Luís, Clichy e, na Bélgica, Val Saint-Lambert





A peça na imagem acima faz parte do próximo leilão que será realizado pela Agência de Leilões, no dia 6 de Julho.
Os lotem podem ser visualizados no site da agência e os lances já podem ser feitos no mesmo.







CONTATO

E-mail: atendimento@agenciadeleiloes.com.br
Fone: 51-30615017
Site: Agência de leilões.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

FONÓGRAFO -LEILÃO DE JULHO DE 2010


Em 1877, o americano Thomas Alva Édison inventou o aparelho que consistia um cilindro de latão preso a dois mancais, e sobre o qual havia um sulco helicoidal que o recobria ao longo do seu comprimento. Era revestido por uma delgada lâmina de estanho. O som, recolhido por um funil cônico, provocava a vibração de um diafragma metálico que constituía a base do funil: dali o movimento transmitia-se a uma agulha, presa a uma mola chata, a qual gravava na folha de estanho, sobre o sulco do cilindro de latão subjacente. Para escutar o que foi gravado, era só girar manualmente a manivela que fazia o cilindro girar, fazendo a agulha percorrer o sulco. O movimento da agulha fazia oscilar o diafragma metálico, produzindo uma vibração sonora. A amplificação era feita por meio mecânico do mesmo funil em trompa usado no processo de gravação.
A "máquina falante" de Edison gerou tal perplexidade no povo que logo se popularizou o cognome "Mago de Menlo Park". Menlo Park era a área suburbana de Nova York onde Edison havia construído uma mansão e seus laboratórios de pesquisa.






No próximo leilão que será realizado pela Agência de Leilões, no mês de Julho de 2010, um dos lotes contará com este antigo aparelho que reproduzia sons. Em breve, mais detalhes no site da agência.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

CASARÃO AZUL ENCERRA ATIVIDADES COM CHAVE DE OURO




Apesar do tempo chuvoso, o leilão de fechamento do antiquário Casarão Azul obteve ótimos resultados, com 95% dos lotes vendidos. Dentre os inúmeros presentes esteve Coronel Neme, criador do Casarão.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

  • O ex-coronel Emílio Neme, hoje com 84 anos, fez parte da história do Rio Grande do Sul. Ele foi amigo de Leonel Brizola, que governou o Estado e liderou um movimento político conhecido como Campanha da Legalidade.

  • Em 1961, o presidente do Brasil, Jânio Quadros, renunciou. Militares tentaram impedir que o vice, o gaúcho João Goulart (conhecido como Jango), assumisse. Brizola se rebelou e conseguiu garantir a posse de João Goulart como presidente.
  • Em 1964, militares conseguiram afastar João Goulart. Emílio Neme discordou. Acabou sendo preso e, depois, expulso da Brigada Militar.

  • Em 1966, ele abriu uma loja de objetos antigos, o Casarão Azul, que funcionou até janeiro deste ano. Amanhã, os últimos objetos que restam no local, como uma mesa feita na França há mais de cem anos, serão vendidos.


Leilão de Fechamento Casarão Azul Antiguidades

Data: 19/06/2010
Horário: 10:00
Local: Rua Miguel Tostes, 371 - Porto Alegre, RS

Casarão Azul sai de cena


Interessados podem visitar o local hoje, para ver de perto os objetos que serão leiloados amanhã

Tradicional antiquário da Capital, o Casarão Azul Antiguidades, no bairro Rio Branco, está fechando as portas e vai leiloar cerca de 200 objetos, entre eles alguns que fazem parte da história do Estado. São móveis, quadros e lustres pertencentes ao coronel reformado da Brigada Militar (BM) Emílio Neme, subchefe da Casa Militar e braço direito do ex-governador Leonel Brizola, e que participou da Campanha da Legalidade, em 1961.

Neme, 84 anos, abriu o antiquário em 1966, após ser preso cinco vezes e expulso da BM, por não apoiar o regime militar que derrubou João Goulart em 64. Dividia o tempo entre a loja e as articulações políticas. Durante o período em que Brizola se exilou no Uruguai, visitou o amigo mais de 50 vezes. Com o tempo, deixou a loja aos cuidados da mulher, Gessy, e do filho, Sérgio. O ingresso no mundo das antiguidades teve a ajuda do “comandante”, como chama o ex-governador.

– Eu sempre fui apaixonado. E, como ia muito ao Uruguai, e lá tudo é antiguidade, era mais fácil. O Brizola ficava sabendo das famílias que queriam vender e me apresentava a elas. Era bem mais em conta, não tinha atravessador – lembra, mostrando uma caneca de vidro, presente comprado pelo amigo no país vizinho.

A loja, que desde 1985 estava em uma casa na esquina das ruas Miguel Tostes e Casemiro de Abreu, não funciona desde janeiro. A família decidiu sair do ramo após quase cinco décadas.

– Eu trabalho com isso há 30 anos, aprendi a gostar. A gente sente um aperto, mas fazer o quê? Vou continuar comprando antiguidades para mim – diz Sérgio, que planeja um novo leilão para as peças menores que restaram do acervo, ainda sem data.

De acordo com o leiloeiro Daniel Chaieb, o antiquário era o mais antigo em funcionamento no Estado:

– Quem é do meio sente. Há uma escrivaninha que, se não me engano, é igual a uma que tem no Palácio Piratini.

Entre os artigos, estão uma mesa francesa, folhada a ouro, com tampo em mármore de Carrara, um sofá italiano com incrustações em marfim, do século 18, e a escrivaninha francesa com tampo de couro, estilo império, que era utilizada pelo coronel.

Em meio às coleções de chaleiras e pratos que tna casa em que mora, no bairro Cristal, Neme cita um dos motivos que fizeram a loja prosperar:

– Sempre teve muita gente comprando comigo lá. Na verdade, ia muito político comprar para me agradar também.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

GRANDE LEILÃO DE FECHAMENTO DO ANTIQUÁRIO CASARÃO AZUL



Já pensou em ter na sua casa um pedaço da história do Rio Grande do Sul?

É o que a Agência de Leilões e Espaço Cultural Porto Alegre proporciona leiloando antiguidades do antiquário Casarão Azul.

Objetos que pertencem a um companheiro inseparável do ex-governador Leonel de Moura Brizola: coronel Emílio Neme, chefe da Casa Militar na época da Campanha da Legalidade.

O leilão que encerra as atividades do Casarão Azul Antiguidades ocorre no dia 19 de junho, às 10 horas da manhã, no próprio antiquário. De acordo com Daniel Chaieb, leiloeiro oficial da Agência de Leilões e Espaço Cultural Porto Alegre, trata-se da mais antiga casa de comércio de antiguidades a encerrar as atividades no Estado. Atuava desde 1966.



Veja as antiguidades que serão leiloadas



ANTIGUIDADES – São 190 artigos que serão leiloados, com fotos disponíveis no endereço eletrônico www.agenciadeleiloes.com.br. Os lances, livres para alguns objetos, variando até três vezes de R$ 1.300,00. Chaieb explica que são basicamente móveis. A família Neme pretende desfazer-se deles para alugar o histórico Casarão Azul. A visitação será aberta ao público nos dois dias que antecedem o leilão, 17 e 18 de junho, entre 10 e 18 horas.


Coronel Emílio Neme

Coronel reformado da Brigada Militar gaúcha, Emílio Neme tem hoje 85 anos. Foi braço direito de Brizola em um dos momentos mais tensos de seu governo, nos anos que antecederam a ditadura no Brasil. Com o golpe de 1964, acabou cassado e exonerado da corporação. Passou então a dedicar-se ao Casarão Azul Antiguidades, dois anos mais tarde.

No texto Capitão, vamos trabalhar juntos, publicado pelo Departamento de História da UFRGS em coletânea sobre o regime militar, o coronel Neme retrata a Campanha da Legalidade. Narra como se constituiu, dentro da BM, a rede de apoio que garantiu ao governador Leonel Brizola as condições para resistir à tentativa de impedimento da posse do presidente João Goulart, em 1961.





FONTE: NOVOHAMBURGO.ORG




sexta-feira, 4 de junho de 2010

Leilão de fechamento do antiquário Casarão Azul



Emílio Neme, chefe da casa militar de Brizola, Cassado e exonerado da brigada, abriu o casarão azul em 66. O Casarão Azul tornou-se uma loja tradicional de Porto Alegre.
Possui mais de mil peças no variado acervo, disponibilizando qualquer tipo de antiguidade, atuando com a compra, venda e consignação.
No próximo dia 19 será realizado um leilão de fechamento deste antiquário, que é o mais antigo do Rio Grande do Sul. Os lotes já estão disponíveis no site da Agência de Leilões.




Leilão de Fechamento Casarão Azul Antiguidades

Data: 19/06/2010
Horário: 10:00
Local: Rua Miguel Tostes, 371 - Porto Alegre, RS