GRAVURA ÁGUA FORTEÁgua-forte é uma modalidade de gravura que é feita em uma base de liga metálica, habitualmente de ferro e zinco.
A matriz é uma placa de cobre, onde é feito um desenho ou se grava uma impressão fotográfica. O papel é levemente umedecido e o desenho pode ser gravado em cor.
ARTISTASOsvaldo Goeldi
(Rio de Janeiro, 31 de outubro de 1895 – Rio de Janeiro, 16 de fevereiro 1961)
Foi um desenhista, ilustrador, gravador e professor brasileiro. A partir de 1923 dedicou-se intensamente à xilogravura e fez ilustrações para revistas, livros e periódicos. Consolidado como ilustrador, expôs na 25ª Bienal de Veneza, em 1950, e ganhou o Prêmio de Gravura da 1ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1951. Sua carreira como professor começou em 1952 e, após três anos passou a ensinar xilogravura na Escola Nacional de Belas Artes. Em 1956 foi realizada sua primeira retrospectiva, no MAM-SP. A obra de Goeldi já participou de mais de uma centena de exposições póstumas no Brasil, Argentina, França, Portugal, Suíça e Espanha. Todo o acervo do artista hoje é preservado e catalogado pela Associação Artística Cultural Oswaldo Goeldi e pelo Projeto Goeldi.
Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e MeloMais conhecido como Di Cavalcanti (Rio de Janeiro, 6 de setembro de 1897 — Rio de Janeiro, 26 de outubro de 1976) foi um pintor, desenhista, ilustrador e caricaturista brasileiro. -Seu estilo artístico é marcado pela influência do expressionismo, cubismo e dos muralistas mexicanos (Diego Rivera, por exemplo).
-Abordou temas tipicamente brasileiros como, por exemplo, o samba. O cenário geográfico brasileiro também foi muito retratado em suas obras como, por exemplo, as praias.
Darel ValençaDarel Valença Lins (Palmares PE 1934). Gravador, pintor, desenhista, ilustrador, professor. Aos 13 anos, trabalha como aprendiz de desenho de máquinas na Usina de Catente, em Pernambuco. Entre 1941 e 1942, estuda na Escola de Belas Artes do Recife, atual Universidade Federal de Pernambuco, e atua como desenhista tipógrafo numa repartição pública. Muda-se para o Rio de Janeiro em 1945. Em 1947 estuda gravura em metal com Henrique Oswald no Liceu de Artes e Ofícios. Realiza a primeira individual em 1949, na Biblioteca Nacional. Desenha para vários periódicos, como a revista Manchete e o jornal Última Hora. Ilustra diversos livros, entre eles Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida; Porandubas Amazonenses, de Barbosa Rodrigues; Angústia, de Graciliano Ramos, e Amos e Servos, de Dostoievsky. Leciona no Museu de Arte de São Paulo, na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, e na Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado, em São Paulo. Vai para a Europa com o prêmio viagem ao exterior, obtido no Salão Nacional de Arte Moderna do Rio de Janeiro em 1957. Entre 1968 e 1969, executa painéis para o Palácio dos Arcos em Brasília, e em 1979, para a IBM do Brasil, no Rio de Janeiro.
Agua forte "9/27" VALENÇA, Darel
Aldemir Martins (Ingazeira, 8 de novembro de 1922 — São Paulo, 6 de fevereiro de 2006)
Foi um artista plástico brasileiro, ilustrador, pintor e escultor autodidata, de grande renome e fama no país e exterior. Sempre se dedicou a temas relativos ao nordeste brasileiro que, em geral, foi tratado de maneira estilizada e lírica. Em 1950, fez o curso de gravuras do Museu de Arte de São Paulo. Também nessa época sua produção retratava o nordeste, porém de forma severa e dramática. Fez desenhos em nanquim que serviram para estampar objetos e tecidos de decoração.
Agua forte "BUMBA MEU BOI" (1959) MARTINS, Aldemir.As gravuras acima são cartões de natal, oferecidos por Raymundo de Castro Maya à Yolanda e Eraldo.
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